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Pathworking, viaja para outras esferas

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Mensagem  Malux Seg Jun 06, 2011 10:57 pm

o forum ja falei de num tópico sobre imagens telesmaticas , noutro tópico sobre invocaçao, neste irei falar sobre a tecnica pathworking.

Todas elas sao um tanto similares e partilham caracteristicas em comum.
Todas elas utilizam simbologia para indetificarem determinada força e se conectarem com ela.

Tanto a tecnica das imagens telesmaticas, da invocaçao, do pathworking sao metodos uteis para nos conectarmos com determinada "energia".
Por isso, sao metodos frequentemente utilizados quando desejamos carregar um talisma com determinada "energia".


Nas Imagens telesmaticas, através da visualizaçao de um ser simbolico com determinadas caracteristicas entramos em contacto com determinada força e entidade/egregora que ressoa com essas caracteristicas.

Na invocaçao, invocamos determinado ser ou força para dentro de nós atravês da identificaçao com determinadas caracteristicas.

No PathWorking visualizamos um lugar ou templo simbolico, e a partir dessa ressonância com essas determinadas caracteristicas projectamo-nos ou somos projectados em outra dimensão.

O pathworking é uma forma de conhecermos de forma pratica as varias sephiras da arvore da vida e as suas relaçoes.

Muitas vezes dentro do sistema de pathworking sao utilizadas imagens telesmaticas, como entidades que sao encontradas dentro dos templos.
Por exemplo, se quisermos fazer pathworking na esfera yesod para ajudar a visualizaçao poderiamos visualizar Gabriel dentro do templo de Yesod.

Tambem uma invocaçao da energia desejada pode ser usada antes do pathworking para facilitar o mesmo.


Pathworking muitas bezes nao costuma ser uma visualizaçao estatica, e é cosntruido atraves uma visualizaçao em movimento porque pathworking é normalmente construido pelo acto de nós imaginamos numa cena onde caminhamos até um templo e/ou onde nós movimentamos dentro desse
templo.

Existe outra tecnica de similar ao pathworking para nos projectamos em outras esferas de influencia que é feita através de visualizaçao estatica por meio da projecçao atraves simbolos
como tattwas ou cartas de Tarot... mas isso é assunto para outro post.


Como ja disse o pathworking frequentemente é utilizado para nos projectamos em
determinados aspectos da arvore da vida, seja nas esferas de influencia das proprias sephiras ou nos caminhos que ligam as sephiras.

Para fazer pathworking numa esfera da arvore da vida, vizualizamos-nos numa viagem para um templo revestido de simbolismo relacionado com essa esfera, como tambem visualizamos simbolismo apropriado presente em toda essa caminhada.
Por exemplo, ao começar um pathworking com destino a Yesod poderiamos começar por nos visualizarmos numa noite brilhante lua cheia (lua é associada a Yesod), cobertos por nuvueiro (o mistério e lado inconsciente projectado pela lua) a entrar num barco roxo (cor associada a yesod)
com a letra tau desenhada (letra associada ao caminho que vai de Malkuth a Yesod) pelo rio abaixo (podemos associar agua a yesod, a luz astral têm caracteristicas semelhantes a agua, a lua governa as mares, Gabriel o arcanjo de yesod é do elemento agua).

O simbolismo mais frequentemente usados sao os relativos as letras hebraicas, arcanas maiores do tarot, e associaçoes astrologicas.

A visualizaçao nao precisa ser exclusivamente visual. Sons, cheiros, tacto, podem ser adicionados com as devidas correspodencias.
No pathworking os nomes divinos da sephira em questao, tambem sao frequente vibrados para ajudar a sintonizaçao com a esfera.

Os simbolismos expostos em cima sao apenas alguns dos simbolismos tradicionais. Alguns dos simbolismos mais famosos e amplamente usados, sao os de Agrippa e da Ordem Golden Dawn.
Para consulta ha varios livros dedicados somente ao simbolismo, como liber 777 de Aleister Crowley, Complete magician tabels por Stephen Skinner e Sistemagia de Adriano Camargo.


Porque usar estes simbolismos e nao usarmos os nossos proprios
simbolismos?
É possivel utilizarmos os nossos proprios simbolismos se estivessemos familizardos com eles e eles de alguma forma afectassem a nossa mente, mas talvez isso seja tarefa para um adepto experiente suficiente que queira escolher o seu proprio simbolismo.
A realidade será muito mais eficiente utilizar os simbolismos tradicionais, porque eles foram ao longo de secúlo(s) e ainda sao egregoricamente (inventei essa palavra agora aha) carregados pelas mentes treinadas de magistas das mais variadas escolas iniciaticas.

Inicialmente no pathworking assumimos um papel activo, pois somos nos que construimos a visualizaçao.
Após a fase inicial da construcçao da visualizaçao, ela é que nós passa a " nós construir".
Ou seja, a segunda fase do pathworking é uma fase de entrega, onde deixamos de construir as visualizaçoes, e passamos a assumir um papel mais "passivo" onde as imagens e acontecimentos se desenrolam por si.

Eu diria que pathworking é uma tecnica quase obrigatoria, para que se quer conectar com as sephiras e compreender de forma pratica a arvore da vida.

Agora eu sei que alguns voces ao lerem isto vao pensar que isto é pura treta newage, e outros tentarao e a priori nao terão sucesso.
Pois eu digo-vos que experimentei ja a muito tempo e funciona, os efeitos sentidos sao reais e alguns acontecimentos desenrolados tambem.

Eu digo-vos ja que ha um requisito para isto funcionar, chamasse dominío da mente.
Voces acham que têm a mente treinada?
Para testarem isso pensem num vosso familiar, e tente segurar uma visualizaçao mental nitidamente durante 5 minutos.
Conseguiram?
Provavelmente muitos de voces nao conseguiram segurar a imagem durante muito tempo, porque a mente foi invadida por outros pensamentos.
Para outros o maior problema nem foi a concentraçao, foi mesmo a visualizaçao, e nao chegaram ao ponto de ver os detalhes do rosto da pessoa.
A magia nao é para todos, não é uma coisa em que se brincar de harry potter ao fim de semana, é opçao e caminho de vida que exige esforço.
Eu faço todos dias no minimo meditaçao de 20 minutos, sendo que actualmente faço 1 hora (provavelmente irei reduzir).

Voces pensam que sou rigido, mas ha uns tempos atrás tive acesso a documentos, letras e treinamentos de ordens iniciaticas e posso que estes treinamentos diarios de meditaçao ja quase um padrao por varias ordens de renome mundial.
Para varias ordens (e nao estou so a falar de ordens do caminho direito), o treinamento dado logo de caras desde a primeira semana é uma meditaçao diaria de 20 minutos.

Claro que nao estou a dizer que as tecnicas nao resultem a priori sem esses treinamentos, os treinamentos sao apenas uma forma de maximizar e garantir a eficancia das tecnicas.
Eu ja experimentei anteriomente varios efeitos das mais variadas tecnicas sem ter treinamento, por isso não se sintam desencourajados e continuem a fazer experimentos mesmo assim.


Querem um guia para um treinamento feito com base em meditaçao, e desenvolvimento da visualizaçao?
Leiam a iniciaçao ao hermetismo de franz bardon, que esse assunto é tratado logo nos primeiros fraus de forma impecavél.

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Mensagem  Malux Seg Jun 06, 2011 11:00 pm

Jung e PathWorking


O jung desenvolveu um tecnica chamada "Imaginaçao Activa" que é similar ao pathworking
"Tu escolhes um sonho, ou alguma outra imagem fantasiosa, e concentrate nele por o segurares na mente e olhares para ele. ... Tu fixas-te na imagem por concentrares a tua atençao. Usualmente ela se ira alterar depois, como mero facto de contemplates ira anima-la.
As alteraçoes devem ser cuidadosamente notadas todo o tempo, porque elas reflectem processos no background inconsciente, que aparecem e forma de materia consciente de memoria. Desta forma o consciente e o inconsciente estao unidos, tal como uma queda de agua une o que esta em cima e em baixo"

Assim ao teu projectares numa determinada sephira, atraves do reflexo das imagens inconscientes podes perceber a tua relaçao com esse determinado aspecto da arvore da vida.

Jung diz que em vez de meramente observar a sequencia de eventos, o individuo toma parte da cena, como se ele nao fosse o controlador da sequencia da fantasia, mas um participante ou caracter da mesma.

"Apesar, de que a certa extensao, ele olhar de fora, imparcialmente, ele tambem um actor e uma figura no drama da psique. Este reconhecimento é absolutamente necessario e marca um avanço importante." - jung

O ultimo efeito da tecnica, de acordo com Jung, é assimular liçoes do inconsciente no consciente - assim tem um papel vital no processo "Individuation" - termo usado pelo Jung para o processo de cura psiquica, e integraçao de todas partes da psique,
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Mensagem  Malux Seg Jun 06, 2011 11:05 pm

Segue Exemplo de um pathworking para a esfera yesod, retirado da cabala pratica charles fielding.
Claro que este exemplo é talvez demasiado extenso, sendo que é apenas para ilustrar o ponto.

"Imagine-se de pé numa encosta, olhando para baixo na direção de um lago. É noite e uma lua crescente fulgura no horizonte, refletindo-se nas águas. No centro do lago, há uma ilha formada de rocha vulcânica acinzentada. Na ilha está o templo de Yesod. Ele tem nove lados e parece constituído de quartzo, surgindo da rocha cinzenta como um cristal gigante. As paredes são luminescentes com luz violeta c todo o templo se assemelha ao centro de uma imensa aura de cores irisadas que se irradiam para cima em perpétuo movimento em direção ao céu de anil. Desça a encosta na direção da margem do lago, onde é visível o perfil de um barco de fundo chato. Vê-se vagamente, na popa, o vulto indistinto de um timoneiro. Embarque nele e o timoneiro fará a em-barcação cruzar o lago,
mantendo o rosto voltado ao contrário, como o lado escuro da lua. Quando a margem rochosa da ilha é alcançada e você pula para terra firme, o barco volta para a neblina e sua forma se perde de vista. O templo de Yesod é o templo de Lavanah, a lua, e ergue-se em cima de uma chapada pequena c perfeitamente plana no centro da ilha. Aproximando-se dele, a vista é parcialmente ofuscada pela
singular e deslumbrante opalescência das suas paredes, cujos ângulos e distâncias parecem mudar de maneira incrível. Parece não haver nenhuma entrada,
mas a sua atenção é atraída por uma larga haste vertical de intensa luz violeta que assenta no chão rochoso e parece mais estável do que a forma cambiante das paredes.
Olhando para cima, você verifica que a haste é, na realidade, a extremidade inferior de uma imensa espada apontada para baixo a fim de proteger a santidade do templo c empunhada pela mão de uma grande forma arcangélica. Os olhos, ofuscados pelo brilho c movimento das cores irisadas c sempre cambiantes que eclipsam o templo, pouco podem perceber. No entanto, tem-se a impressão de
que o resplendor é a aura desse grande ser, Gabriel, Senhor da Chama, Doador da Visão, Anjo da Anunciação e Arcanjo de Yesod. As chamas violetas parecem emitidas agora pela lâmina da grande espada. Elas se encurvam à sua volta c o envolvem, e há uma sensação de que a sua alma está sendo examinada por dedos de fresca claridade. Se você é aprovado no teste, as chamas recuam, a grande espada gira sobre a sua ponta e o caminho para entrar no templo torna-se livre. O interior é fresco e seco e iluminado por um fulgor violeta que parece emanar das paredes cristalinas. Está completamente vazio, exceto por uma coluna de pedra negra exatamente no centro. Essa pedra, que é o altar, tem cerca de um metro de altura e nove lados, como as paredes do templo. A parte superior é perfeitamente plana e sobre ela há uma grande pedra lunar, apoiada numa base de prata. O ar é embalsamado por uni perfume de jasmin. Ouando você fica de costas para a entrada, percebe uma acentuada atração em direção ao altar. Você atravessa com dificuldade o piso regular de rocha cinzenta, mantendo mal e mal o equilíbrio, e tem a estranha impressão de que formas semimateriali-zadas estão fazendo o templo mover-se em espiral, atraído para o grande centro da pedra do altar. Alguns desses fantasmas rarefeitos são semelhantes a animais; outros são
geométricos, outros hurnanóides, e há os que são uma com-binação dos três.
Quando você se aproxima do altar de pedra negra, a força dele cresce e você se sente movido em espiral para o lado esquerdo do altar e na direção dele,
terminando, finalmente, no lado oposto à pedra, de frente para a entrada do templo e olhando ao fundo a grande pedra lunar na parte de cima do altar.
Há um silêncio total: um silêncio tão profundo que parece im-possível que possa
existir um som. Você põe as mãos uma ao lado da outra, com as palmas para cima,
sobre a parte de cima do altar, e imediatamente percebe unia complexa vibração.
Muito absorvido a prin-cípio na própria sensação, posteriormente você percebe
que a sensação que experimenta por fora movimenta-se imperceptivelmente por
dentro e torna-se parte do seu eu interior. E, com essa percepção, vem unia
consciência mais profunda dos elementos e da harmonia da experiência que ocupa
nesse momento todo o seu espectro de vida. Este é o significa-do do templo da
lua. A natureza essencial de Yesod está condensada nes-ta experiência. Irá
ritmos lentos e profundos pulsando como um enorme coração. Notas graves de
órgão, grandes acordes de sentimentos, sons COMO o fluxo e refluxo das marés.
Outros são como o repique de muitos
sinos. E tudo isso num conjunto de grande harmonia, dentro da estrutura desse
ritmo fundamental e profundo, a pulsação viva do universo. Quando a experiência
passa com ímpeto sobre você, você ergue os olhos e, por um momento, dá-se conta
da vastidão do espaço e do tempo. Vê as estrelas movendo-se com um propósito
inteligente no infinito do vazio cósmico, e sua experiência é orgânica e não
intelectual. Atlas, o Titã, sustenta o mundo que gira e o cosmo é o corpo vivo
de Adão Kadmon. A experiência continua a intensificar-se, mas você baixa os
olhos. Você viu tanto quanto pôde suportar neste momento. Mais tarde, pode
voltar novamente. Mentalmente, você agradece pela experiência e ca-minha em
torno do altar para a esquerda c cruzo o espaço do templo rumo à entrada. Embora
ainda vigorosamente consciente da força em espiral e das inumeráveis formas nela
surgidas, você sente uma resposta interior ao propósito do templo e segue, sem
dificuldade, o seu caminho. A lâmina da espada afasta-se para o lado e você sai
do templo. Ao descer através das rochas para a margem do lago, você vê o barco
sombrio se materializar na névoa. Embarca nele e o timoneiro espectral o leva
rapidamente de volta para a margem distante. Você sobe a encosta, lança uni
olhar para o templo — por trás do qual a lua agora declina — e despede-se
mentalmente dele. A visão se desvanece e você volta ao seu lugar em Malkuth.
"

Agora já sabe como se faz, é só terem um pouco criatividade e adaptarem a outras simbologias.




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