Ordo Magus Interiore
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O Problema das Obsessões e das Superstições.

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Mensagem  Wilson Moreno Seg Jun 09, 2014 4:25 pm

O Problema das Obsessões e das Superstições.
 
1)O Espiritismo nas Obras de Allan Kardec mostra quais são as causas das Obsessões e como agir para afastar os maus espíritos.
O uso de objetos matérias, amuletos, talismã, roupas brancas, imagens, exorcismos, palavras sacramentais, sinais cabalísticos, são procedimentos sem base racional e contrarias a Doutrina Espírita, assim,  como o uso de sal grosso, banho de ervas são meras fantasias.
Vejamos as observações do Mestre Kardec, na Obra o Céu e o Inferno
 
A ineficácia do exorcismo, nos casos de possessão, está provada por experiência, sendo também provado que, no maior número dos casos, ele aumenta o mal em vez de diminui-lo.
A razão disso é que a eficácia está sempre no ascendente moral exercido sobre o Espírito, e nunca em atos exteriores, na virtude de palavras ou de sinais.
O exorcismo consiste em cerimônias e fórmulas de que se riem os maus Espíritos, ao passo que cedem à superioridade moral.
Vêem eles que os querem dominar por meios impotentes, e capricham, por isso mesmo, em se mostrar mais fortes contra os vãos aparatos com que se procura intimidá-los. Assim pois redobram de força sobre o paciente, como o cavalo velhaco, que lança por terra o cavaleiro inexperto e submete-se quando montado por quem lhe conhece as manhas.
Ora o verdadeiro cavaleiro neste caso é o homem de mais puro coração, por ser melhor ouvido pelos bons Espíritos.
 
Vejamos uma observação de J. Herculano Pires.
A força do Espírito não é material, mas moral. E a força do médium é a mesma do Espírito. ENGANAM-SE, POIS, AS PESSOAS QUE PROCURAM TRABALHOS FORTES EM TERREIROS DE UMBANDA etc., sob a alegação de que os obsessores precisam ser afastados por meio da força. A única força que os pode realmente afastar é a força moral. O tratamento da obsessão é antes de tudo uma evangelização.
O perispírito do obsedado, como diz Kardec, foi penetrado pelo do obsessor como a umidade penetra a roupa, e só a doutrinação paciente e caridosa conseguirá livrá-lo dessa impregnação viciosa.
 
Como disse muito bem Herculano Pires.
A ÚNICA FORÇA QUE PODE AFASTAR OS MAUS ESPÍRITOS É A FORÇA MORAL, ou seja, os pensamentos elevados e positivos, a prece sincera, as boas ações, a pratica do Bem, da Caridade e das Virtudes.
Sem elevação moral não vamos conseguir afastar os maus espíritos.
 
2) Vejamos outras observações de Allan Kardec, na obra o Céu e o Inferno
 
NENHUM OBJETO, MEDALHA OU TALISMÃ TEM A PROPRIEDADE DE ATRAIR OU DE REPELIR OS ESPÍRITOS. AS COISAS MATERIAIS NÃO TEM NENHUM PODER SOBRE ELES. JAMAIS UM BOM ESPÍRITO ACONSELHA ESSAS PRÁTICAS ABSURDAS. A VIRTUDE DOS TALISMÃS NUNCA EXISTIU, A NÃO SER NA IMAGINAÇÃO DAS PESSOAS CRÉDULAS. (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)
 
Não há nenhuma fórmula sacramental para a evocação dos Espíritos. Quem pretendesse oferecer uma poderia ser justamente chamado de charlatão, porque para os Espíritos a forma nada é. Entretanto, a evocação deve ser feita sempre em nome de Deus. (O Livro dos Médiuns, cap. XVII.)
 
Os Espíritos que marcam encontros em lugares lúgubres e a altas horas querem divertir-se à custa dos que lhes dão ouvido. É sempre inútil e freqüentemente perigoso atender a essas sugestões. Inútil porque nada se ganha em ser mistificado, e perigoso, não pelo mal que os Espíritos possam fazer, mas pela influência que isso pode ter sobre as pessoas de cérebro fraco (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)
 
Essas observações simples mais altamente importantes do Mestre Kardec, vai anular as idéias supersticiosas e crendices que atrapalham o nosso desenvolvimento intelectual e racional.
 
Vejamos outra observação de Kardec , na obra o Céu e o Inferno.
 
A CRÍTICA MALÉVOLA REPRESENTA AS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS CERCADAS DE PRÁTICAS RIDÍCULAS E SUPERSTICIOSAS DA MAGIA E A NECROMANCIA.
Se os que falam do Espiritismo sem o conhecer se dessem ao trabalho de o estudar, poupariam muito gasto de imaginação e evitariam alegações que só servem para demonstrar a sua ignorância ou a sua má fé. Para esclarecimento das pessoas estranhas a esta ciência diremos que, para se comunicar com os Espíritos, não há dias nem horas, nem lugares mais propícios do que outros, para evocá-los não há necessidade de fórmulas nem de palavras sacramentais ou cabalísticas. Nenhuma preparação e nenhuma iniciação também são necessárias. O EMPREGO DE QUALQUER SÍMBOLO OU OBJETO MATERIAL, SEJA PARA OS ATRAIR, SEJA PARA OS REPELIR, NÃO TEM NENHUM EFEITO, BASTANDO PARA ISTO O PENSAMENTO. Enfim, os médiuns recebem as suas comunicações sem sairem do estado normal, tão simples e naturalmente como se elas fossem ditadas por uma pessoa viva. Só o charlatanismo poderia afetar maneiras excêntricas e acrescentar acessórios ridículos a esses momentos. (O que é o Espiritismo, cap. II, nº 49).
 
 
Vou realçar essa observação do Mestre Kardec.
O EMPREGO DE QUALQUER SÍMBOLO OU OBJETO MATERIAL, SEJA PARA OS ATRAIR, SEJA PARA OS REPELIR, NÃO TEM NENHUM EFEITO, BASTANDO PARA ISTO O PENSAMENTO
 
Vou colocar uma observação minha.
É no pensamento que se baseia a  Lei psíquica das atrações, pela sintonia vibratória dos pensamentos atraímos bons ou maus espíritos, cultivar pensamentos nobres, positivos, elevados, alegres vai nos ligar aos espíritos de luz que também vibram pensamentos elevados e nobres.
Como fazer isso???
Nós temos o Livre arbítrio para pensar e agir, nós somos livres para seguir o caminho do Bem ou do mal.
 
3) Como afastar os maus espíritos???
Vejamos uma observação do Mestre Kardec, na obra A Gênese.
 
Dir-se-á que se podem evitar os homens mal intencionados; porém, como subtrair-se à influência dos maus Espíritos que pululam em nosso derredor e se insinuam por toda a parte sem ser vistos?
 
O meio é muito simples, pois depende da vontade do próprio homem, que traz em si mesmo o preservativo necessário. Os fluidos se unem em razão da semelhança de sua natureza; os fluidos dissemelhantes se repelem; há incompatibilidade entre os bons e os maus fluidos, como entre o azeite e a água.
Que se faz então, quando o ar está viciado? Saneamo-lo, o purificamos, destruindo o foco dos miasmas, combatendo os eflúvios malsãos por correntes mais fortes de ar salubre. À invasão dos maus fluidos, pois, é preciso opor os bons fluidos; e, como cada um tem em seu próprio perispírito uma fonte fluídica permanente, trazemos o remédio em nós mesmos; trata-se de purificar esta fonte e dar-lhe tais qualidades, que sejam um verdadeiro repulsor para as más influências, em lugar de ser para elas uma força de atração. O perispírito é pois uma couraça à qual é preciso dar a melhor têmpera possível; ora, como as qualidades do perispírito estão em razão das qualidades da alma, será preciso trabalhar em sua própria melhoria, pois são as imperfeições da alma que atraem os maus Espíritos.
As moscas se dirigem para onde haja focos de corrupção que as atraem; destruídos tais focos, as moscas desaparecerão. DA MESMA FORMA OS MAUS ESPÍRITOS VÃO ONDE O MAL OS ATRAI; DESTRUÍ O MAL, E ELE SE AFASTARÃO. OS ESPÍRITOS REALMENTE BONS, ENCARNADOS OU DESENCARNADOS, NADA TÊM A TEMER DA INFLUÊNCIA DOS MAUS ESPÍRITOS.
 
 
4) O Espiritismo combate as superstições, a magia e as crendices, vejamos mais uma observação importante do Mestre Kardec, na obra o Céu e o Inferno.
 
LONGE DE RESSUSCITAR A BRUXARIA, O ESPIRITISMO A DESTRUIU PARA SEMPRE, DESPOJANDO-A DO SEU PRETENSO PODER SOBRENATURAL, DE SUAS FÓRMULAS, DESPACHOS, AMULETOS E TALISMÃS, REDUZINDO ÀS SUAS DEVIDAS PROPORÇÕES OS FENÔMENOS POSSÍVEIS E QUE EM VERDADE NÃO ULTRAPASSAM O ÂMBITO DAS LEIS NATURAIS.
 
As acusações da Igreja contra a prática das evocações não se aplicam ao Espiritismo, pois se referem principalmente às práticas da magia com as quais o Espiritismo nada tem de comum.
O ESPIRITISMO CONDENA ESSAS PRÁTICAS DA MESMA FORMA QUE A IGREJA, não atribui nenhum papel indigno aos Espíritos bons e declara, por fim, nada pedir nem obter sem a permissão de Deus.
Pode haver sem dúvida pessoas que abusam das evocações, que brincam com elas, que as desviam do seu fim providencial para as submeter aos seus interesses pessoais, que, por ignorância, leviandade, orgulho ou cupidez se afastam dos verdadeiros princípios da doutrina. Mas o Espiritismo as desaprova, como a verdadeira religião desaprova os falsos devotos e os excessos do fanatismo. Não é, pois, nem lógico nem justo imputar ao Espiritismo os abusos que ele condena ou as faltas daqueles que não o compreendem. Antes de formular uma acusação é necessário verificar se ela é justa.
 
 
Esclarecendo-nos a respeito das propriedades dos fluidos, que são os agentes e os meios de ação do mundo invisível, constituindo uma das forças da Natureza, o Espiritismo nos dá a chave de uma infinidade de coisas inexplicadas e inexplicáveis por qualquer outro meio, e que passaram nos tempos antigos por milagres ou prodígios. À maneira do magnetismo, ele nos revela uma lei desconhecida ou pelo menos mal compreendida, ou melhor, da qual conhecíamos os efeitos porque foram produzidos em todos os tempos, mas não conhecíamos a lei que os produz. A IGNORÂNCIA DESSA LEI DEU ORIGEM ÀS SUPERSTIÇÕES. Conhecida essa lei o maravilhoso desaparece e os fenômenos entram na ordem das coisas naturais.
 
NENHUM OBJETO, MEDALHA OU TALISMÃ TEM A PROPRIEDADE DE ATRAIR OU DE REPELIR OS ESPÍRITOS.
AS COISAS MATERIAIS NÃO TEM NENHUM PODER SOBRE ELES. Jamais um  bom Espírito aconselha essas práticas absurdas.
A virtude dos talismãs nunca existiu, a não ser na imaginação das pessoas crédulas. (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)
Não há nenhuma fórmula sacramental para a evocação dos Espíritos. Quem pretendesse oferecer uma poderia ser justamente chamado de charlatão, porque para os Espíritos a forma nada é. Entretanto, a evocação deve ser feita sempre em nome de Deus. (O Livro dos Médiuns, cap. XVII.)
 
ESPIRITISMO NÃO TÊM NENHUMA RELAÇÃO COM A MAGIA.
Assim, nada de Espíritos às ordens dos homens, nada de meios para constrangê-los, nada de signos ou fórmulas cabalísticas, nada de descobertas de tesouros ou de processos para enriquecimento, nada de milagres ou prodígios, de adivinhações ou de aparições fantásticas. Enfim, nada do que constitui o fim e os elementos essenciais da magia.
O ESPIRITISMO NÃO SOMENTE DESAPROVA TODAS ESSAS COISAS, COMO DEMONSTRA O ABSURDO DA SUA PRÁTICA E A SUA INEFICÁCIA. Não há, pois, nenhuma analogia entre o fim e os meios da magia e os do Espiritismo. Querer assimilá-los só pode ser obra de ignorância ou de má-fé.
E como os princípios do Espiritismo nada têm de secreto, estando formulados em termos claros e sem possibilidades de equívocos, nenhum engano a respeito poderia prevalecer.
 
 
Todas essas observações do Mestre Allan Kardec deveriam ser mais estudas e difundidas pelos espíritas racionalistas.
Temos que buscar sempre a Pureza Doutrinaria do Espiritismo sem misticismo, sem magia, sem superstições e crendices.
Sobre a Obsessão somente o tratamento moral pode resolver tal questão, por que, são as nossas imperfeições morais que atraem pela sintonia os maus espíritos.
 
Allan Kardec explica dessa forma.
As imperfeições morais dão acesso aos Espíritos obsessores, e de que o meio mais seguro de livrar-se deles é atrair os bons pela prática do bem.
Os Espíritos bons são naturalmente mais poderosos que os maus e basta a sua vontade para os afastar, mas assistem apenas aqueles que os ajudam, por meio dos esforços que fazem para melhorarem.
Do contrário se afastam e deixam o campo livre para os maus Espíritos, que se transformam assim em instrumentos de punição, pois os bons os deixam agir com esse fim.
 
O melhor meio de expulsar os maus Espíritos é atrair os bons. Portanto, atrai os bons Espíritos, fazendo o maior bem possível, que os maus fugirão, pois o bem e o mal são incompatíveis.
Sede sempre bons e só tereis bons Espíritos ao vosso lado.
Essas observações estão na obra O Livro dos Médiuns.
 
 
Como disse o Mestre Kardec.
O BEM E O MAL SÃO INCOMPATÍVEIS.
O MELHOR MEIO DE EXPULSAR OS MAUS ESPÍRITOS É ATRAIR OS BONS. PORTANTO, ATRAI OS BONS ESPÍRITOS, FAZENDO O MAIOR BEM POSSÍVEL, QUE OS MAUS FUGIRÃO, POIS O BEM E O MAL SÃO INCOMPATÍVEIS.
SEDE SEMPRE BONS E SÓ TEREIS BONS ESPÍRITOS AO VOSSO LADO.
 
Wilson Moreno na busca da Verdade.
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